sábado, 5 de maio de 2012

Algumas dicas sobre a construção e o teste do foguete a água: 


Construção: os materiais usados na construção do foguete devem ser leves (principalmente plásticos), sem componentes metálicos.


Propulsão: use apenas água e ar comprimido, respeitando os limites de pressão da garrafa usada.


Resgate: o foguete deve possuir um sistema de resgate (com paraquedas) que permita sua descida com segurança ao solo e a reutilização do foguete.


Massa: o foguete não deve pesar mais do que 1.5 kg antes do lançamento.


Carga: Nunca use carga explosiva, inflamável ou de substâncias perigosas.


Estabilidade: verifique a estabilidade do foguete, determinando seu centro de gravidade (CG) e seu centro de pressão (CP) antes do primeiro lançamento.


Sistema de lançamento: o dispositivo usado para lançar foguetes deve permitir o disparo a, pelo menos, 3 metros de distância e deve ter uma forma de despressurizar a garrafa numa situação de emergência.


Condições de lançamento: não lance foguetes com vento forte, perto de áreas urbanizadas, de torres de alta tensão ou de fios elétricos ou telefônicos, perto de árvores altas ou em locais onde passem aeronaves em baixa altitude, ou em qualquer outro lugar que represente perigo para pessoas, animais, veículos ou propriedades.


Segurança durante o lançamento: não se aproxime nem deixe que ninguém se aproxime do foguete quando o mesmo já estiver pressurizado ou em processo de pressurização.


Direção de lançamento: jamais direcione o foguete para um alvo no solo ou no ar. Todos os lançamentos devem ser feitos dentro de um ângulo de 30° em relação à vertical.


Fios elétricos: em hipótese alguma tente resgatar um foguete que tenha caído sobre ou perto de fios elétricos ou locais perigosos.


Testes de pré-lançamento: se estiver trabalhando em um projeto de pesquisa ou desenvolvimento de foguetes a água, procure determinar a confiabilidade o mesmo através de testes e ensaios estáticos ou no solo. Os testes devem ser feitos de forma segura e em lugares isolados, longe de pessoas que não estejam participando do projeto.

Toda a vez que for testar um foguete, complete ele inteiro de agua para depois pressuriza-lo, caso o foguete falhe e exploda, como a água é um fluido incompressível ela não armazena muita energia e a explosão não será tão intensa a ponto de mandar fragmentos do foguete com alta velocidade. Caso fosse utilizado somente ar comprimido, haveria uma grande quantidade de energia armazenada e em caso de uma explosão os pedaços do foguete atingiriam alta velocidade e provavelmente machucariam quem estivese perto.
Sempre pressurize para testes com uma pressão um pouco maior que a utilizada nos lançamentos, de vai utilizar 100 psi, encha completamente de água o foguete e faça o teste a 110 psi. Sempre que for testar mantenha distancia e proteja a vista.
Se você for criança, conte sempre com a participação de um adulto nos lançamentos.
Foguete a Água 


Foguetes a água são modelos de foguetinho caseiros que usam uma combinação de água e pressão para obter um lançamento. Não é usado nenhum tipo de material inflamável. 
Uma garrafa PET é enchida com água a um terço, então essa é invertida no suporte de pressão. Usa-se uma bomba de bicicleta ou outra fonte qualquer de ar comprimido, que quando estiver comprimido ao máximo a garrafa é liberada pelo sistema de soltura; o ar comprimido irá empurrar a água para baixo fazendo, assim, a garrafa subir.
Outro tipo de foguete é com pastilha efervescente,o procedimento é muito mais simples,coloque água num potinho de filme de máquina fotográfica e coloque a pastilha,coloque a tampinha e vire para baixo rapidamente,a pressão interna fara o potinho subir.

quinta-feira, 3 de maio de 2012





















Primeiro foguete capaz de sair da atmosfera 




Goddard e o seu primeiro foguete de combustível 
Foguete 

A origem do foguete é oriental, já que a primeira noticia de seu uso é do ano de 1232, na China.
Existem relatos do uso de foguetes chamados "flechas de fogo voadoras" no século XIII, na defesa da capital da província chinesa de Henan.
Foram introduzidos na Europa pelo Árabes. 
Durante os séculos XV e XVI foi utilizado como arma incendiária. Posteriormente, com o aprimoramento da artilharia, o foguete bélico desapareceu até ao século XIX, e foi utilizado novamente durante as Guerras Napoleônicas.


Nos finais do século XIX e princípios do século XX, apareceram os primeiros cientistas que viram o foguete como um sistema para propulsionarveículos aeroespaciais tripulados. Entre eles destacam-se o russo Konstantin Tsiolkovsky, o alemão Hermann Oberth e o estadunidense Robert Hutchings Goddard, e, mais tarde os russos Sergei Korolev e Valentin Gruchensko e o alemão Wernher von Braun.
Os foguetes construídos por Goddard, embora pequenos, já tinham todos os princípios dos modernos foguetes, como orientação por giroscópios, por exemplo.
Os alemães desenvolveram durante a Segunda Guerra Mundial os foguetes V-1 e V-2, que foram a base para as pesquisas sobre foguetes dos EUA e da URSS no pós-guerra. 
Outros países que construíram foguetes, num programa espacial próprio, são a França, o Reino Unido (que o abandonou), e ainda ChinaJapãoÍndia e o Brasil assim como o consórcio europeu que constituiu a Agência Espacial Européia (ESA) que construiu e lançou o foguete Ariane.

O trabalho de foguete a água começou, uma nova competição que vai dar o que falar! Nosso Professor Maurício Ruv Lemes já está providenciando uma data para a palestra com os ex- alunos Lúcio e Thiago Mitsuo! Estamos ansiosos.